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   SÃO PAULO - O seguro para acidentes pessoais é uma modalidade de seguro ainda pouco conhecida no Brasil, mas que permite a cobertura até mesmo em caso de morte, desde que esta tenha sido causada por um acidente. Na verdade, a grande diferença entre um seguro de vida e o seguro de acidentes pessoais é que o de acidentes não cobre casos em que o segurado morre de causas naturais.    Apesar das pessoas mais jovens não se preocuparem, em geral, com o risco de falecimento, a maioria teme sofrer um acidente que impeça de continuar trabalhando, mesmo que temporariamente. As coberturas atuais são mais personalizadas, o que permite que você escolha uma apólice em linha com suas necessidades.    Quem deve contratar? Você trabalha e tem a sua renda, pode-se dizer que é quase independente financeiramente dos seus pais, mas será que se sofrer um acidente e for forçado a se ausentar do trabalho, terá como arcar com suas despesas? Você conta com algum tipo de proteção extra?    Se a sua empresa não lhe oferece seguro, e seus pais não gozam de uma folga orçamentária suficiente para garantir o seu sustento caso você não esteja empregado, certamente vale a pena considerar o seguro acidente. Como é de se esperar, uma pessoa jovem, solteira, sem filhos e com boa saúde oferece um risco baixo de falecimento e, por isso mesmo, consegue contratar um seguro que lhe garanta proteção por um valor relativamente baixo.    Na verdade, o custo do seguro de acidentes pessoas tende a ser um dos mais baixos para este tipo de segurado. Algumas seguradoras também oferecem outros benefícios complementares como, por exemplo, deixam de cobrar pelo seguro caso o segurado fique desempregado, desde que a perda do emprego não seja por justa causa.   Quanto custa?    Em geral, o custo do seguro por acidente é uma composição do custo da seguradora ter que arcar com a cobertura por invalidez ou morte. Se, de um lado, o risco de falecimento é menor quanto mais jovem você for, o de invalidez segue tendência inversa. A razão para isso é simples: quanto mais jovem o segurado, mais ousado e propenso a correr riscos ele está.    De maneira geral, pode-se estimar que o custo anual do seguro de acidente varie entre 0,05% (invalidez) e 0,08% (falecimento) do chamado capital segurado. Portanto, quanto menor a quantia que você quiser garantir em caso de acidente, menor o custo mensal do seguro, e vice-versa.    O capital segurado reflete o valor máximo que você pode receber caso venha a sofrer um acidente, e deve ser determinado com base nas suas despesas correntes e no período para o qual quer garantir o seu sustento. Quem acha que garantir o custeio por seis meses é suficiente, e possui gastos de R$ 700 por mês, pode pedir cobertura para R$ 4,2 mil.    Mas é preciso lembrar que as seguradoras adotam um percentual de ajuste para calcular o valor a ser efetivamente pago. Este percentual varia de acordo com a gravidade do acidente. Portanto, enquanto a perda de visão garante indenização integral, de 100%, nos casos de surdez de um dos ouvidos a indenização é de 40% do capital segurado.    O que não é coberto? Mas é preciso ficar atento. Se o acidente for causado, direta ou indiretamente, por perturbações devido ao uso de álcool, drogas ou qualquer substância tóxica, então muito provavelmente você não irá receber a sua indenização.    Também podem ficar de fora os acidentes causados por catástrofes naturais, como furacões, maremotos, etc. Mas, como todas as situações em que a indenização não é paga devem estar descritas no contrato, basta você verificar com cuidado o que está escrito e não assinar aquilo que não concordar.    Vida ou Acidente? Uma dúvida frequente é a de se o seguro de vida é mais vantajoso do que o de acidentes. Muitas pessoas acabam optando pelo seguro de acidentes, que é mais barato, mas esta não deve ser a principal consideração a ser feita. Você precisa entender a que tipo de risco está exposto, e que tipo de cobertura é mais importante para você.    A cobertura básica do seguro de acidentes prevê indenização em caso de invalidez ou falecimento causado por acidente, sendo que o acidente é definido como uma ocorrência involuntária, externa e súbita. Portanto, caso queira, você precisa contratar uma cobertura adicional para despesas médicas, incapacidade temporária, e auxílio funeral.    De maneira geral, para os jovens o custo dos dois produtos é praticamente equivalente. Como entre os jovens o risco de falecimento é baixo, o maior componente refere-se ao acidente, e daí a semelhança entre os custos dos dois produtos. Assim, a escolha vai depender do perfil de cada um. Em geral, recomenda-se a contratação de seguro acidente por quem não tem dependentes, e a de seguro de vida para quem os tem.                                                                                                FONTE: INFOMONEY