O Diretor do Clube dos Seguradores da Bahia, Nelson Uzeda, fala sobre a importância dos corretores diversificarem suas carteiras.
Esse número, no entanto, pode aumentar visto que atualmente existem mais de 100 ramos de seguros, porém, o mercado se concentra em cerca de 10% desses ramos. O que traz prejuízos para a economia do pais e, em particular, para o segurado que não tem sua demanda atendida e o corretor que perde oportunidades de fazer negócios.
O Diretor do Clube dos Seguradores da Bahia e Professor da Escola Nacional de Seguros, Nelson Uzeda, acredita que a diversificação da carteira dos corretores é essencial para a mudança desse quadro. Segundo ele, ao diversificar a sua carteira, o profissional, além de agregar valor aos seus negócios, fideliza o cliente.
“A diversificação de carteira traz uma série de benefícios para o corretor, seus resultados e, acima de tudo, para o segurado, que encontrará sempre nesse profissional uma solução factível para seu pleito”, frisou Uzeda.
O especialista deixa dicas àqueles que pretendem expandir o campo de atuação:
- Não pulverizar seus seguros em muitas seguradoras, pois isso dificulta a assimilação dos produtos e suas variáveis em cada companhia e exige do corretor maior tempo para essa ação;
- Aproveitar a base de cliente e verificar as atividades fins e dos seus gestores, que muitas vezes têm outras ocupações e empresas paralelas;
- Observar o mercado pela ótica do cliente;
- E não priorizar apenas o ramo de automóveis em detrimento aos demais.
Uzeda lembra ainda que com o advento das novas tecnologias digitais, o corretor dispõe de ferramentas para melhor desenvolver essa “performance”. Essas tecnologias, segundo ele, devem ser aliadas do profissional de seguros para o seu processo de reciclagem e enquanto empreendedor.